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Artur Nogueira, SP
A Sociedade Esportiva Itapirense se manifestou oficialmente neste domingo (5) sobre as acusações de racismo envolvendo um de seus atletas durante a partida contra o América-RJ, válida pela primeira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O episódio ocorreu no Estádio Municipal de Itapira no sábado (4) e foi registrado pelo delegado da sede após relatos de injúria racial feitos por dirigentes da equipe carioca.
Segundo a nota de repúdio emitida pela Itapirense, o incidente teria acontecido no final do jogo, quando um jogador do América estava caído no gramado. A equipe paulista afirmou que, ao revisar as imagens do jogo, não identificou o lance descrito, mas reiterou que considera o racismo uma acusação gravíssima. “Solicitamos que os fatos sejam apurados com rigor e que as provas sejam apresentadas, para que se faça justiça e não haja espaço para equívocos,” declarou o clube.
A Itapirense também destacou seu compromisso com o combate ao racismo, afirmando manter diálogos constantes com seus atletas, muitos dos quais são negros, e garantindo punições severas em casos comprovados de discriminação. O clube se solidarizou com o atleta do América-RJ que relatou o episódio e reafirmou sua postura de tolerância zero contra qualquer forma de preconceito.
O caso já foi encaminhado à Polícia Militar e à Justiça Desportiva pela Federação Paulista de Futebol (FPF), que também emitiu nota oficial condenando o ato e prometendo rigor nas punições. A FPF acompanha as investigações e assegurou suporte ao atleta envolvido e ao clube carioca.
O episódio reforça a importância do combate ao racismo no futebol e a necessidade de medidas firmes para evitar que atitudes discriminatórias manchem a maior competição de base do país. A Copinha, conhecida por promover jovens talentos, busca ser um espaço de inclusão, respeito e igualdade, princípios que todas as equipes envolvidas se comprometem a defender.
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